Bem, eu sei que segunda não é dia de post, mas eu vou ter que abrir uma exceção. Recebi uma resposta do meu texto "Singular" (esse aqui). Quem me escreveu essa resposta foi o mesmo autor de "Minha Definição para o Amor (você encontra aqui), o Lucas. Ele escreveu ontem e me deu permissão pra postar. Espero que gostem!

Plural

Vendo ela dormir
Penso que sou muito sortudo
Por Deus me deixar assumir
O papel de seu guardião

Com toda sua inocência
Seu jeito meigo
E sua carência
Você, linda assim, com todo respeito

Você quer ser independente
Eu já quero ser só seu
Você quer ser sempre singular
Mas posso te mandar um sinal?
Eu só quero ser seu plural
- Lucas Daniel


xoxo,
L.

        Acordei e percebi que ele me olhava de um jeito estranho.
        "Por que me olha desse jeito?"
        "Você teve mais um daqueles pesadelos horríveis, não teve?"
        "Como sabe?"
        "Bem, além de fato de parecer que você estava tendo uma convulsão de tanto tremer, ficou choramingando e tive que te abraçar por algumas horas." ele me mostrou um hematoma na perna, bem recente. "Isso foi você, quando fui te abraçar."
        "Caramba, você deve mesmo me amar, pra me suportar mesmo quando agrido você."
        "É, digamos que eu te ame pra caramba. E então, vai me dizer sobre o que se tratava o pesadelo?"
        "Ah, o mesmo de sempre. Memórias ruins, eu perdendo você, essas coisas."
        "Acho que devia ir num psicólogo."
        "É, estou pensando nisso."
        Quando me sentei na cama, ainda sentindo os resquícios do sono, ele acariciou pela milésima vez a minha mais nova tatuagem. Singular.
        "Qual o significado dela?"
        "Amor, já te expliquei um bilhão de vezes!"
        "Sim, e você fica mais linda a cada vez que explica."
        "Ok, ok. Me convenceu. Segundo o dicionário, Singular é 'aquilo que é único, exclusivo, raro, sem par.' E eu quero me sentir assim todo o tempo. Quero ser uma 'edição única' de mim mesma. Sem outra safra. Sem outro lote. Só eu. Quero que olhem pra mim e percebam que não encontrarão outra pessoa que se pareça comigo. Quero ser singular, do meu jeito."
        Ele me olhava com uma fascinação surpreendente, o que me deixou sem graça. Afundei meu rosto em seu peito, enquanto meus cachos se espalhavam por todo o seu peito e braço.
       "Você realmente não se acostumou com a forma como olho pra você toda vez que diz isso?"
       "Não, e nunca vou me acostumar."
        Enquanto ele me apertava num abraço de urso, disse: "Pois saiba que amo ainda mais quando corre pra mim ao estar envergonhada."
        Enquanto eu revirava os olhos, lhe respondi: "Ué, e pra onde mais eu podia correr? Você é o meu porto seguro, cabeça de bagre."
        "Peraí, você me chamou de que?"
        Eu saí correndo do quarto, pois sabia o que vinha a seguir. Vi-o sair também, e percebi que estava encurralada. Teria que passar por mais uma sessão de tortura, conhecida também como cócegas.
        "Amor, eu estava brincando, não faz isso!"
        "Vem cá, minha vida. Isso vai acontecer de um jeito ou de outro."
        Eu me encontrava deitada na cama de novo, completamente sem fôlego de tanto rir e correr dele. Ele também estava deitado, e toda a lateral dos nossos corpos se tocavam. Ele se virou, e me olhou por pelo menos 5 minutos, antes de sussurrar uma única palavra: Singular. Pela primeira vez, consegui retribui seu olhar.
        Naquela intensa troca de olhares, acabei percebendo. Ele, com todo aquele jeito especial, me fez não querer mais ser tão singular assim. Eu poderia continuar a ser única, mas tendo um par.
        Enquanto ainda nos olhávamos, eu sussurrei:
        "Não, não quero mais ser Singular. Achei meu par."
        "Você não precisa deixar de ser Singular. Só me deixe ser também, e transformamos a nossa vida numa só, tendo a Singularidade como principal fator que nos una."
        Foi quando percebi outra coisa: eu queria ser Singular porque achava ser fraca demais pra dividir meus sentimentos e pensamentos com alguém.
        Num ímpeto, levantei-me da cama e peguei uma caneta, nem dando tempo de ele perguntar o que fazia. Peguei seu pulso - ouvi uma reclamação de dor, percebendo que eu fora um pouco bruta demais - e escrevi uma palavra. Singular.
        Ainda num sussurro, eu disse: "Agora sim, somos um só. E viva a Singularidade!"


     

        Hoje começo mais uma tag, a #Parcerias. Aqui vou postar textos que não são meus mas deixo bem claro que tenho a autorização plena de seus autores.
        E o primeiro autor a fazer parceria comigo é o .... Lucas, pra variar. Pra quem não sabe, o Lucas é o meu namorado.
        Com 19 anos e uma criatividade e capacidade de improvisação incrível, ele tem o sonho de seguir a carreira de músico, e vocês vão ver que ele tem futuro. Aproveitem!

ps. Aos outros autores que toparem fazer parte dessa parceria, só comentar nesse post ;)

        E hoje eu vou sair, e deixar pra trás tudo o que me atrasa e atrapalha. Vou deixar os meus problemas fazendo companhia pro bicho-papão que mora debaixo da minha cama e vou sair, sem hora pra chegar.
       Vou fazer meus batimentos subirem mais alto que o Everest. Vou fechar meus olhos no meio de uma chuva intensa e esperar que cada gota me faça lembrar que estou viva. Vou pular minha janela às 3 da manhã só pra ver o Sol nascer. Quebro bater meus recordes e ir além dos meus limites.
        Hoje eu realmente estou afim de quebrar as regras do jogo da vida, girar os dados e andar mais algumas casas antes que o "game over" me atinja. Vou mostrar que sou mais que uma rainha branca num tabuleiro de xadrez.
        Vou sacudir meu cabelo ao ritmo da minha música eletrônica preferida, mesmo que minha cabeça doa. Me tornarei invencível, mais forte que o Hulk e mais digna que o Thor.
        Me darei ao trabalho de me arrepender apenas do que quis fazer e não fiz. Chegará o dia em que eu vou saber exatamente o que fazer ... Mas não será hoje.
        Estou tendo um bom pressentimento sobre o que pode acontecer essa noite. Tudo vai mudar. Vou pegar um avião sem passagem de volta. Aliás, pra onde eu voltaria? Não importa onde estamos, nossa mente é nosso lar. 
        Vou fazer de cada novo dia uma folha branca, novinha em folha. Eu joguei as minhas tintas escuras fora, então só me basta fazê-la brilhar. Eu estarei em uma estrada nova a cada dia, redescobrindo tudo ao meu redor. Redescobrindo tudo dentro de mim.
       Houve um tempo em que eu era prisioneira de mim mesma, mas isso ficou pra trás, porque eu tenho um plano e um objetivo: Ser feliz o quanto puder!

(Ok, pode parecer um monte de letras aleatórias mas, pra quem já assistiu a série "How I Met Your Mother" praticamente até o fim, deve se lembrar do que eu estou falando. Quem não se lembra ou não sabe, é só ver esse vídeo aqui [pode conter spoilers])
        Essas palavras do título são palavras do idioma alemão que, traduzidas, se tornam expressões BEM marcantes. Lebenslangers chicksalsschatz, tentando traduzir, é algo como presente do destino para a vida toda.
        O Lebenslangerschicksalsschatz não é o tipo de sentimento que se desenvolve com o tempo por alguém. Não mesmo. Ele é do tipo mais atrevidinho. Ou melhor, do tipo mais romântico. Acontece imediatamente. Não como amor à primeira vista. Lebenslangerschicksalsschatz é algo mais profundo, que toca a alma, fazendo seu espírito quase "morrer" e "viver", ininterruptamente. Você sente em todo o seu corpo. Seus batimentos cardíacos por pouco entram em colapso.Os seus olhos brilham mais que o o próprio Sol. Seu estômago parece ser um viveiro de borboletas. Adrenalina pura circula por suas veias, e você mal consegue raciocinar. Você para de depender da gravidade da Terra e passa a depender dessa pessoa.
         Infelizmente nem todos encontram o seu Lebenslanger Schicksalsschatz de primeira. Na verdade, é bem difícil encontrar o seu verdadeiro. Por isso, muitas pessoas conhecem primeiro o seu Beinaheleiden schaftsgegenstand. A tradução seria algo como aquilo que é quase o que você quer, mas não completamente. Pois é, nem tudo é bom e gostoso na vida. Acontece com todas as pessoas.
        Eu tive o meu Beinaheleiden schaftsgegenstand. Por muito, muito tempo mesmo, pensei que fosse meu "presente do destino para a vida toda". Planejei meu futuro e até fiz decisões que o envolvesse, porque eu achava de todo o meu coração que aquilo daria certo. Até que eu conheci o meu  Lebenslanger Schicksalsschatz verdadeiro.
        Não vou entrar em detalhes porque essa história é nossa, e só nossa, até que um dos dois decida abrir o jogo, mas digo que é coisa de outro mundo. Sabe quando você só precisa ver o sorriso dessa pessoa pra tudo, tudo mesmo, ficar bem? Ou quando você espera ansiosamente pra ver essa pessoa e, só de ver de longe, seu coração parece querer sair pela garganta? Sabe quando você confia tanto em alguém, que não tem medo de contar seus segredos mais sombrios - ou bizarros - porque sabe que ela não vai te julgar? Ou você pode ligar pra ele qualquer hora que ele vai te ouvir? Esse é o meu  Lebenslanger Schicksalsschatz. Não vou continuar escrevendo sobre as sensações que ele traz, porque são únicas, como digitais. Vocês nunca vão sentir o que eu senti quando conheci o meu, até porque eles são diferentes.
        Pode ser que você já tenha encontrado o seu - como é o meu caso - ou esteja à procura. Só digo uma coisa: NÃO DESISTA. Jamais perca a esperança no amor porque o dia que isso acontecer, você perde toda a sua humanidade, e isso é um destino muito pior que a morte. Por isso te desejo esperança, perseverança, amor e que o seu Lebenslanger Schicksalsschatz chegue logo.

       Experiência.
       Experiência.
       Experiência.
       Nós, os mais jovens, ouvimos essa palavra todos os dias, quase como se fosse um mantra. Você é novo(a) agora, quando for mais experiente vai entender ou Não faça isso. Quando eu tinha a sua idade, eu fiz, e me arrependi ou Você tem que fazer (insira aqui algum curso/faculdade que traga uma boa remuneração), pra ganhar a vida. Quando for mais velho, vai entender.
       A realidade é uma terra difícil para os sonhadores. O que os mais velhos não sabem - ou melhor - se esqueceram é que a única forma de você ter a tão sonhada experiência (que, convenhamos, nunca vem) é vivendo. É botando a cara a tapa e quebrando certas regras. Só se é realmente experiente que viveu, experimentou e passou por um bocado de problemas. Você não é experiente se fica a base das histórias dos outros.
        Na virada de 2014 pra 2015, eu passei com um grupo de amigos, em volta de uma fogueira, comendo salgadinho de pacote, tomando refri e escutando as histórias mais loucas. Foi uma das melhores noites da minha vida. Hoje eu sei que o horário mais frio da madrugada é entre as 3 e 4 da manhã e, se você não for acostumado, você vai acabar dormindo, independente de onde esteja, por volta das 5. Se você está deitada com a cabeça no colo de uma pessoa que você confia, dorme ainda mais rápido. Hoje eu sei que vale a pena passar o primeiro dia do ano pingando de sono, se a sua virada foi, no mínimo, espetacular.
       As vezes as experiências não são tão boas quanto a que eu contei acima. Nessa hora, temos duas escolhas: ou se traumatizar e nunca mais repetir ou tentar de novo, de forma diferente. Há alguns anos, eu provei uma pizza horrível de frango com catupiry. Eu lembro que ela tinha MUITO catupiry, muito mesmo, e eu perguntei pra minha mãe se era frango com catupiry ou catupiry com frango. Eu dei uma mordida, larguei meu pedaço e pedi pra ela me comprar um McLanche Feliz. Eu podia muito bem nunca mais experimentar pizza de frango com catupiry, mas resolvi provar de novo. Num lugar diferente, e um bom tempo depois. Quando eu provei pela segunda vez, parecia um manjar dos deuses de tão bom. Me lembro de ter comido 4 pedaços naquele dia.
        E é nisso que a nossa vida se resume: experiências. Boas, ruins, não importa. O que importa é que você viva, e mostre pra esses bundas-velhas que você tá vivendo, e vivendo bem. De bem com a vida, com o mundo e consigo mesmo.
        Você quer ser músico? Pega os teus instrumentos e aprende tudo que precisa pra ser. Quer ser escritora? Cria um blog \õ/ é a forma "mais fácil" de saber se tem talento ou não. Quer ser médico? Estuda, porque a nota de corte é alta pra caramba. Quer vender miçanga na praia? Vai em frente! O que importa é que você viva, tenha experiências suficientes pra encher um livro, ou poder chegar nos 70 e contar pros teus netos que você, mais que ninguém, viveu. Mais do que isso, ensine a eles que a vida é de cada um, e que agora é responsabilidade deles ter suas próprias experiências, memórias e histórias.
       E vamos viver nossos sonhos, porque temos tão pouco tempo!

      Não, essa não é minha autobiografia ou algo do tipo, afinal, ainda não sou importante ou conhecida o bastante pra ter de fazer qualquer coisa que remeta ao fato de eu narrar minha vida. O texto de hoje é só pra mostrar que você nunca vai ser "o/a único/a" a fazer (ou não fazer) algo.
       Não, eu não vou contar sobre uma possível infância sofrida e blá blá blá blá. Não quero que esse seja um texto triste, nem quero que tenham dó, nem mesmo empatia. Eu não estou aqui para agradar outras pessoas.
       17 anos e alguns meses pingados. Completamente apaixonada pela vida como um livro e a morte como a poesia da folha final. Louca desvairada, descabelada, desengonçada e desastrada. Ciumenta, birrenta, chata, patricinha e qualquer outro adjetivo maldoso que queira me chamar. Eu não ligo
        How I Met Your Mother, The Big Bang Theory, Dr. House, Lie to Me, Elementary, Law and Order: SVU. The Simpsons, Adventure Time, Phineas and Ferb, Futurama e mais uma porrada de desenhos que não vou lembrar agora.
        É apaixonada - no sentido pleno da palavra - por bichos de pelúcia, dinossauros bebês, tigres bebês, bebês e qualquer coisa pequena, fofa e peludinha. Tem mania de colocar as duas mãos na bochecha quando acha algo muito fofo e (infelizmente ou não) faz isso com frequência.
        Tem a risada mais estranha do mundo, não gosta do próprio corpo, em briga eterna com o cabelo e toda vez antes de dormir fica imaginando como seria sua vida se fosse rica.
         Gosta de mais bandas, solos e músicas do que seria capaz de escrever aqui, e define a música em si em apenas uma palavra: indispensável.
         Tem caixas com livros que nunca leu na estante, mas sempre quer mais. Escreve durante a madrugada e ainda sonha em fazer sucesso com seus próprios livros.
        Não suporta os jovens da sua idade que agem como se tivessem 9 anos, ou quando não dão a mesma importância que ela em algum assunto. SEMPRE, SEMPRE, SEMPRE e SEMPRE quer ser a dona da razão, e talvez esse seja seu maior defeito, se não considerar o fato de que chora por QUALQUER coisa.
        Extremamente emotiva, sensível e romântica. Todo mundo é o amor da sua vida, mas só um cara é o amor da sua eternidade.
        Tem a história de amor mais linda e louca de todos os tempos, e sempre morre de rir quando perguntam se seu namorado é seu irmão (a gente realmente se parece tanto assim?)
        Tem a necessidade de reafirmar o seu amor pelas pessoas, o que a deixa insegura, pensando que está sendo chata ou inconveniente.
       Está em constante evolução e revolução, contra si e o mundo. Tem uma intimidade com Deus e Maria que quase ninguém viu igual. É católica e ama o fato de ser.
       É grossa, desajeitada e as vezes não sabe conversar, o que acaba machucando as pessoas e, por consequência, machucando a ela mesma.
        Tem uma mania (pra muitos) irritante de escrever sobre ela na terceira pessoa.
         Gosta de escrever textos grandes, e odeia quando tem block criativo. Se esforça pra postar no blog nos dias certinhos, mas nem sempre dá certo, né?
        Bem, sejam bem-vindos à minha vida.
L.

       Eu ia postar outra coisa hoje, mas decidi falar sobre o meu novo amorzinho e vício:
Tiago Iorc <33333333


        Pra quem ainda não conhece (como eu há um tempo), vale muito - muito mesmo - a pena ouvir essa coisa linda.
        O Tiago é um cantor (dã) e compositor que tem uma peculiaridade: mesmo sendo brasileiro, compõe músicas em inglês - "Mas, Luiza, muita gente daqui faz isso!" - Eu sei, eu sei, leitores. A diferença é a naturalidade com que ele faz isso.
        Vou deixar abaixo duas músicas dele; uma em português e outra em inglês, e daí vocês vãoo ver como esse moço lindo consegue ser tão fluente em dois idiomas.
        Eu ouvia sobre ele e até curti sua page no Facebook antes mesmo de ouvir suas músicas. Na semana passada é que eu estava de bobeira e decidi ouvi-lo. GENTE DO CÉU! Oh moço bom de canto. Ele é daqueles que dá vontade de ter no quarto pra ele cantar até você cair no sono, sabe? Ele tem aquela voz gostosa, mansinha, típica do som das ondas calmas num por-do-sol. Pode parecer viagem, mas é verdade.
        Mesmo que eu não componha, tenho uma ligação muito forte com a música. Além do meu namorado ser músico e compositor, sou daquele tipo de pessoa que precisa ouvir música pra fazer qualquer coisa, até estudar (queridos professores que leem meu blog, repito: preciso de música até para estudar) e dormir, e ter descoberto o Tiago me fez ver a vida com outros olhos. Tipo assim, ouvir ele cantando durante uma viagem de ônibus, te faz perceber detalhes no caminho que você nunca tinha percebido. Duvida? Faz o teste e me conta depois como foi.
        O Tiago é aquele tipo de artista que, assim que você conhece, você quer baixar a discografia completa, quer comprar CD, ir em show, ganhar autógrafo, tirar foto com ele e tudo mais que tiver direito.Sabe por quê? Porque ele é bom no que faz. Todo mundo que é bom no que faz - inclusive música - te transporta pra um novo mundo, que você não fazia ideia que existia.
        Enfim, deixo os vídeos pra que vocês se deliciem com essa voz.

        Aaah, essa é a page dele e esse o canal no YouTube.

xoxo,
L.

Perdi o hábito de amar

Porque eu não soube ter cuidado
Quando eu me declarei

E eu tentei me proteger
Com todas as formas inimagináveis
De tudo e todos e falhei
"Vamos, tente uma vez mais!"

E eu tropeço no meio de minhas palavras
Elas estão espalhadas pelo caminho
E não quero ter que carregá-las
Não mais
Tenho perdido tempo demais

Estou perdida, e não sei para onde ir
Só preciso que alguém diga algo
Quero desistir de tentar
Não posso, mas quero
Eu quero desistir, e ninguém tem o poder de me parar
A não ser ...

- L. C. Young

         É engraçado, não? Eu via um stand-up onde o comediante falava obre o bendito "sertanejo universitário", e acabou citando Jorge e Mateus. E se tem uma mocinha que já teve história com essa dupla foi eu, viu?
        Decidi então colocar "As 20 Melhores". Não fazem ideia da minha surpresa quando descobri que sabia de cor todas as músicas! Houveram algumas até que me fizeram quase chorar. É incrível o que uma música, com meros 3 ou 4 minutos, pode fazer com o emocional da gente, não?
         Ainda que tenha tido um impacto maior do que eu esperava, gostei de ter ouvido. Gostei porque, as vezes, é bom relembrar certos momentos. Não digo que se deva prender a esse passado, mas lembrar de situações, até dos erros, faz bem. Pensar o porquê de se ter errado, Rir das situações constrangedoras, como cantar sem querer um trecho dentro do ônibus, do tipo "Pra deixar acontecer, a pena tem que valer, tem que ser com você!" E os shows? Toda a gritaria e ânimo e bagunça e ficar rouca e querer ir no banheiro mas não querer largar o lugar por nada. Tudo isso é saber amar a música. É saber criar e guardar momentos; memórias.
        Fala sério: uma das melhores sensações do mundo é ouvir uma música e ter boas memórias sobre ela. Aquela risada sozinha dentro do ônibus, com todos te olhando. Dá vontade de levantar e dizer "nunca foram felizes, não?"
        Como diria Nietzche, "e aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música." É exatamente isso o que acontece com "nós", amantes da música. Já é de conhecimento geral que haverão olhares em sua direção quando fingir estar tocando no cilindro de ferro do ônibus, ou "dublar" a música. Esse é o efeito dela.
        Música é trilha sonora da alma.